Quem é Léia Fortes Salles?Qual sua contribuição para a Irisdiagnose?
Autora: Silviane Silvério
Data: 15 de outubro de 2025
Tempo médio de leitura: 5 minutos
Palavras-chave: Léia Fortes Salles, iridologia, saúde integral, enfermagem holística, diagnóstico complementar, órgãos de choque, psicologia e iridologia
Resumo
Léia Fortes Salles é uma das vozes mais significativas da iridologia no Brasil, não apenas como terapeuta, mas como pioneira na integração dessa prática com a saúde holística, a psicologia e a enfermagem.
Sua contribuição vai além da leitura da íris: ela transforma a iridologia em uma ferramenta de prevenção, humanização e diálogo entre saberes. Ao conectar os sinais oculares com os órgãos de choque, os desequilíbrios emocionais e os princípios da Enfermagem Holística, Léia fortalece a iridologia como um instrumento de cuidado integral — não como diagnóstico, mas como compreensão profunda da constituição humana.
Desenvolvimento
Léia Fortes Salles não apenas estuda a íris — ela escuta o que ela revela sobre a pessoa. Sua abordagem é profundamente enraizada na filosofia holística, que vê o ser humano como um todo inseparável: corpo, mente, emoção e espírito. Essa visão a distingue como uma das poucas pesquisadoras brasileiras que não tratam a iridologia como técnica isolada, mas como ponte entre a medicina tradicional e a saúde integral.
1. Iridologia como Diagnóstico Complementar e Preventivo
Léia é uma defensora da ideia de que a iridologia não diagnostica doenças, mas revela predisposições. Seu trabalho destaca a importância de identificar os chamados “órgãos de choque” — aqueles que, por hereditariedade ou desenvolvimento embrionário incompleto, apresentam maior vulnerabilidade a desequilíbrios.
Exemplos:
👉Um rim lobulado pode indicar predisposição a infecções urinárias recorrentes;
👉Uma íris com lacunas profundas na região do fígado pode sinalizar fragilidade na desintoxicação, associada a estresse emocional crônico.
👉Esses sinais, segundo ela, não são “diagnósticos”, mas alertas precoces — um chamado para mudanças no estilo de vida, nutrição e autocuidado, antes que a doença se instale.
2. A Ponte entre Iridologia e Saúde Mental
Um dos maiores avanços de seu trabalho é a conexão entre padrões iridológicos e transtornos mentais. Léia investiga como a trama da íris — suas fibras, pigmentações e estruturas — pode refletir predisposições genéticas ao estresse, à ansiedade ou à depressão, sem reduzir a psique a um mapa anatômico.
Ela argumenta que a íris pode mostrar:
👉Sinais de sobrecarga emocional (como pigmentações escuras na zona do hipotálamo);
👉Desequilíbrios no sistema nervoso autônomo (através da esclera e da pupila);
C👉onexões entre trauma e disfunção orgânica.
Essa perspectiva permite que psicólogos, psiquiatras e terapeutas integrem a iridologia como uma ferramenta de avaliação complementar, enriquecendo a anamnese e o planejamento terapêutico.
3. Iridologia e Enfermagem Holística: Cuidado que Vê o Ser
Léia foi uma das primeiras a integrar a iridologia à Enfermagem Holística, inspirada nos princípios de Florence Nightingale: o cuidado como arte, o ambiente como curador, e o paciente como sujeito ativo de sua saúde.
Ela demonstra que enfermeiros podem usar a iridologia como:
👉Um instrumento rápido e não invasivo para avaliar o estado geral do paciente;
👉Um diálogo de confiança — ao mostrar ao paciente seus próprios sinais, promove o autoconhecimento e a responsabilidade;
👉Uma base para intervenções personalizadas: orientações sobre sono, alimentação, respiração e emoções, alinhadas à constituição individual.
Essa prática transforma o cuidado de “fazer algo para o paciente” em “caminhar com o paciente”.
4. Educação e Legado: Formar, Não apenas Ensinar
Léia não se limita à pesquisa. Ela é educadora. Seus cursos, palestras e materiais didáticos são referência para profissionais da saúde que buscam sair da lógica reducionista e adotar uma abordagem mais ampla, ética e humana.
Seus manuais e artigos — muitos publicados em coletâneas sobre terapias integrativas — oferecem clareza, rigor e sensibilidade. Ela não promove a iridologia como “cura milagrosa”, mas como um caminho de escuta e prevenção.
Conclusão
Léia Fortes Salles representa o que a iridologia pode ser quando liberta-se do rótulo de “pseudociência” e se eleva ao nível de ciência da observação consciente.
Seu trabalho nos lembra que:
“O corpo não mente. Ele apenas fala em linguagens que deixamos de ouvir.”
Ela nos ensina a ouvir a íris não como um mapa de órgãos, mas como um diário da vida — onde cada fibra, cada cor, cada lacuna, é um registro de herança, escolha, trauma e potencial.
Seu legado não está apenas nos livros ou nos cursos. Está em cada profissional que, ao olhar para os olhos de um paciente, passa a ver não um sintoma, mas uma história.
E é nesse olhar — profundo, ético e compassivo — que reside a verdadeira revolução da saúde.
Referências Bibliográficas
SALLES, L. F. Iridologia e Enfermagem Holística: Um Diálogo entre o Visual e o Humano. In: [Coletânea de Terapias Integrativas]. [S.l.]: Editora Saúde Integral, 2023.
Para conhecer mais sobre meu trabalho, acesse meu currículo Lattes:
🔗 http://lattes.cnpq.br/7481458793724724
(ID Lattes: 7481458793724724)
Um forte abraço,
Silviane Silvério
Mapas do Autoconhecimento
